terça-feira, 22 de outubro de 2013

Emancipação de Cotiporã

Na época à ideia da emancipação de Cotiporã que pertencia ao município de Veranópolis, já havia surgido a muito tempo, pois o povo cotiporanense julgava que não lhe era dado o tratamento que era merecedor. Não éramos assistidos com melhores estradas, pontes, máquinas, infraestrutura urbana, sem água e saneamento, sem asfalto, pouca pavimentação urbana, telefonia e energia elétrica deficiente. Apesar do distrito contribuir com uma arrecadação grande de ICM para o município mãe, o atendimento sempre foi desproporcional e injusto para Cotiporã.
As lideranças queriam mais, tornar-se independente e dirigir seu próprio destino. Tudo parecia um sonho até que dentro do Lions Clube da cidade a ideia foi levada a sério e cresceu. Começou o movimento e a população se entusiasmava. Na primeira reunião feita no Clube Juvenil para tratar do assunto, compareceram mais de 400 pessoas. Foi constituída uma comissão responsável por todos os trabalhos que tinha como Presidente o senhor Henrique Bergamin. Mas havia dificuldades nos requisitos exigidos como população, renda, serviços, etc... Tudo foi superado com muito trabalho e juntamente com mais 11 novos municípios como Capão da Canoa, Teutônia, Bom Princípio, Palmares do Sul e outros a emancipação foi viabilizada. Foram muitas viagens a Porto Alegre e exigências na documentação. O Deputado Estadual Nivaldo Soares colocou todo seu gabinete a disposição da comissão emancipacionista. Enquanto isso uma capela por dia, à noite, era visitada e o entusiasmo era contagiante, o povo queria a emancipação.

Fonte: livro ainda não publicado, “Cotiporã e sua história”, de autoria do Professor Ambrósio Giacomini e Dalmo Scussel.

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